Filme brasileiro Caramelo alcança Top 10 em 90 países e faz história na Netflix
O sucesso de Caramelo ultrapassou todas as fronteiras. O filme brasileiro estrelado por Rafael Vitti conquistou um feito inédito ao entrar no Top 10 da Netflix em 90 países, tornando-se a produção nacional de maior alcance global na história da plataforma.
De acordo com dados divulgados pela Netflix, o longa registrou 15 milhões de visualizações entre 13 e 19 de outubro, o dobro do segundo colocado, o polonês Furioza 2. O desempenho também garantiu ao título o posto de filme de língua não inglesa mais assistido do mundo durante o período.
A produção, dirigida por Diego Freitas e produzida pela Migdal Filmes, lidera o ranking em 14 países, incluindo Brasil, Chile, Portugal e Venezuela, mas também conquistou público em mercados como Canadá, Reino Unido, Noruega, Egito, Coreia do Sul e Japão, algo raro para filmes brasileiros no streaming.
No ranking geral, Caramelo ficou no Top 5 global da Netflix, ao lado de produções como A Mulher na Cabine 10, A Vizinha Perfeita e a animação Guerreiras do K-Pop. O longa ainda superou a audiência de todas as séries disponíveis na plataforma na mesma semana, mostrando a força das produções nacionais em um cenário competitivo.
A trama acompanha Pedro (Rafael Vitti), um chef de cozinha que vê sua vida virar de cabeça para baixo após um diagnóstico inesperado. Com a ajuda do vira-lata Amendoim, ele embarca em uma jornada de autodescoberta e afeto. O roteiro é assinado por Diego Freitas, Rod Azevedo e Vitor Brandt, com colaboração de Carolina Castro e consultoria de Marcelo Saback.
Para a Netflix, o desempenho de Caramelo reforça o impacto das histórias locais contadas com autenticidade. O sucesso do longa segue a trilha de outras produções brasileiras que ganharam visibilidade mundial em 2025, como Pssica, DNA do Crime e Vini Jr., um sinal de que o cinema nacional nunca esteve tão pronto para o mundo.
Sou jornalista apaixonada por cultura pop e música. O que começou como curiosidade e diversão virou profissão e, hoje, escrevo sobre tudo isso no IT Life, tentando entender e traduzir o que move a nossa geração. Também estou no Instagram como @itzdanigram.


