Início » Brasileira sofre tentativa de estupro no metrô de Paris e é salva por passageira que ouviu seus gritos

Brasileira sofre tentativa de estupro no metrô de Paris e é salva por passageira que ouviu seus gritos

Jhordana Dias, de 26 anos, foi agredida dentro de um vagão vazio. A mulher que escutou os gritos entrou no trem e impediu o crime. O caso está sob investigação da polícia francesa.

A brasileira Jhordana Dias, de 26 anos, natural de Goiânia, sofreu uma tentativa de estupro dentro de um vagão do metrô de Paris, na França. Segundo relato da família, ela foi socorrida por uma mulher que ouviu seus gritos de outro vagão e entrou no trem para ajudá-la. A passageira conseguiu filmar o agressor logo após a violência e acionou a polícia.

O ataque aconteceu na quinta-feira (16), entre as estações Choisy-le-Roi e Villeneuve-le-Roi. Jhordana voltava sozinha para casa quando foi abordada por um homem que esperou o vagão esvaziar para iniciar as agressões. De acordo com o irmão, Cícero Júnior, o suspeito bateu no rosto da jovem, tentou estrangulá-la e chegou a tocar suas partes íntimas.

A brasileira sofreu ferimentos, ficou em estado de choque e foi atendida por médicos locais. A polícia francesa registrou o boletim de ocorrência, mas o agressor ainda não foi identificado. O exame de corpo de delito será realizado no dia 29, com acompanhamento de um intérprete designado oficialmente.

Jhordana está na França desde o casamento do irmão e pretendia avaliar a possibilidade de permanecer no país. “Nunca imaginei que minha irmã viveria algo assim em outro continente. É uma dor que não desejo a ninguém”, declarou Cícero em entrevista ao g1.

Segurança e vulnerabilidade no metrô francês

Casos de assédio e violência sexual no metrô de Paris têm se tornado um tema crescente de preocupação. Segundo dados da Préfecture de Police, as denúncias de agressões sexuais no transporte público da região metropolitana aumentaram nos últimos anos, impulsionando campanhas de conscientização e medidas de vigilância. Apesar disso, especialistas apontam que muitas vítimas, especialmente estrangeiras, enfrentam dificuldades para registrar queixas por causa da barreira linguística e da burocracia policial.

Fonte e fotos: (1)

+ posts

Sou jornalista apaixonada por cultura pop e música. O que começou como curiosidade e diversão virou profissão e, hoje, escrevo sobre tudo isso no IT Life, tentando entender e traduzir o que move a nossa geração. Também estou no Instagram como @itzdanigram.

Dani Almeida

Sou jornalista apaixonada por cultura pop e música. O que começou como curiosidade e diversão virou profissão e, hoje, escrevo sobre tudo isso no IT Life, tentando entender e traduzir o que move a nossa geração. Também estou no Instagram como @itzdanigram.

More Reading

Post navigation

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *